Particularmente, eu adoro a Copa do Brasil. A democracia, o mata-mata, a pressão de cada fase eliminatória, a necessidade infinita de marcar sempre - mais lá do que cá, até. Assumo que sou fã da competição e seu singular charme de promover improváveis encontros entre os pequenos e os "quase grandes". E, de vez em quando - quando não está na Libertadores - o Flamengo, o Maior de todos!
Caberá ao alagoano Murici, do simpático Presidente rubro-negro Geraldo Amorim e atual campeão estadual, fazer as honras da casa e recepcionar o Mais Querido do Mundo em sua estreia da Copa do Brasil 2011.

São no máximo 12 jogos para carimbar o passaporte que nos permitirá trilhar, mais uma vez, o desejado caminho rumo à conquista das Américas. Dos "quase grandes" a que me referi, o primeiro deles (aquele que ao som da "dança da bundinha" adora virar galinha no Maracanã) só cruzaria nosso caminho nas quartas de final. Isso se as zebras - animais adoráveis, famosos por marcar presença nesta charmosa competição - não nos fizerem o favor de mandá-los para casa antes do vexame que seria nos enfrentar entrosados e bem armados. Ou seja, com trabalho e seriedade, esse objetivo pode ser alcançado, sim.
O que falar do Murici? Desbancaram o CSA e o CRB no alagoano e querem avançar o máximo possível em sua primeira Copa do Brasil. Como já estamos acostumados, será mais um time a entrar em campo pensando: "vamos pra cima, o que temos a perder? o favoritismo é deles!", e coisas parecidas. Aquela velha coisa de "crescer contra o Flamengo". Podemos não estar com o time 100% arrumado, mas temos categoria, qualidade e inteligência de sobra para fazer essa lição de casa e ainda aproveitar para incrementar o entrosamento para a semifinal do Carioca. Seriedade, minha gente, não me canso de repetir. É assim que 2011 será nosso.


Nota: Publicado originalmente no Magia Rubro Negra.