terça-feira, 31 de maio de 2011

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Para muitos, um dos gols mais importantes da história do Mengão. Para mim, um dos mais emocionantes. Não importa o adjetivo. O que vale é a vontade de eternizar esse momento.





quinta-feira, 19 de maio de 2011

Reunião Solene. Paixão Imponente.

No convite dizia: Reunião Solene promovida pelo Conselho de Administração do C.R.Flamengo em homenagem à diretoria, aos atletas e à comissão técnica do futebol pela conquista invicta do Campeonato Estadual de Futebol de 2011. Corre pra Gávea, Cláudia, vai uma noite de emoções rubro-negras. E lá fomos nós (eu, Bruno Cazonatti Bruno Nin)! É óbvio que eu esperava encontrar os jogadores, atuais ídolos defensores do Manto Sagrado, mas eles não estavam lá. Estavam sim, todo o Departamento de Futebol, a Comissão Técnica campeã invicta e alguns sócios do clube de tanto tempo que exalam flamenguice só com a sua presença.



Dos "famosos", além da Presidente Patrícia Amorim, lá estava também Vanderlei Luxemburgo. Muito mais simpático e relaxado do que usualmente o vemos, o técnico rubro-negro estava mais rubro-negro que nunca. E quando achávamos que vinha mais um discurso característico das coletivas pós treino ou pós jogo, o moço abriu seu coração. Falou da pressão pessoal que é treinar o Flamengo além da insaciável fome de resultados e de títulos da maior torcida do mundo. Acrescentou que voltou ao Mengão com essa mesma fome de títulos e que, apesar da enorme felicidade da conquista invicta do carioca, ao aceitar o desafio de voltar, seu real objetivo era conduzir o Flamengo a um título de expressão. Acredito que, por estar em casa, ele não teve medo de revelar que quer sim o único título que ainda falta em seu currículo: a Libertadores da América. E ele quer esse título com o Flamengo.



Luxemburgo é controverso. Currículo invejável, presente a desejar, torcida sempre marcando junto e analistas esportivos que se sentem os maiorais ao condenar as opções do treinador. Talvez seja um gênio incompreendido, esso só a história irá esclarecer. Mas que ninguém duvide de seu amor pelo Flamengo e da firmeza com que diz: "eu não nasci para perder, nasci para ganhar e vou me empenhar o máximo". Ali, no meio de sócios, diretores e beneméritos, eu me arrepiei. Recontadas assim, tais palavras podem até parecer apenas falácia de celebridade esportiva. Mas escutá-las foi incontestavelmente inspirador.


Ainda bem que eu sou Flamengo. Sou apaixonada pelo Clube que se deixa amar com tal intensidade que, independente do que acontece em nossas vidas, dele sempre podemos contar com bons momentos - direta ou indiretamente. Não importa o que acontece com o resto do mundo, tem sempre coisas boas vindas do Flamengo. Gratas surpresas, sejam palavras inspiradoras quando menos se espera, seja uma nova amizade. O Flamengo é diferente a tal ponto. Tudo é intenso. Tudo é superlativo. Uma derrota vira crise da mesma forma que se comemora a convocação de um jogador para a seleção canarinho como se fosse gol em final. Mas acho que o grande segredo é que quem se envolve no Flamengo não pode ser "só" mais um profissional. Ok, me cobrem coerência porque sempre falo que se deve estimular o profissionalismo no clube, sim reconheço. Mas o que eu quero dizer é que só brilham e, por consequência, só trazem resultados brilhantes aqueles que, além de respeitar seus contratos com O Mais Querido, se deixam envolver, se permitem arrepiar-se.


Foi com o coração que conquistamos o mundo na década de oitenta, o Penta em 92, a brilhante campanha de 2007 e o Hexa em 2009. Se Luxemburgo conseguir colocar na prancheta e levar para os gramados o coração que nos abriu ontem, não duvido que o Brasileirão será nosso!





Nota: Publicado originalmente no Magia Rubro Negra.


terça-feira, 10 de maio de 2011

Era para ser turismo...

É, minha gente! Cá estamos nós, frente a mais uma peleja quando era para estarmos fazendo turismo no Ceará. Considerando as duas últimas partidas que fizemos nas terras de José de Iracema e da sua Iracema, não parece ser um cenário assim tão complicado quanto a mídia (aquela que a torcida adversária adora apelidar de Fla-press) faz questão de pintar. Na minha humilde opinião, a única chance de perdermos essa Copa do Brasil é entregando-a de bandeja. O quero dizer é que hoje cabe a máxima (da qual agora não me ocorre o autor) de que o Flamengo só perde para o próprio Flamengo. E é o Flamengo - corroborado por uma parcela da Nação - que está colocando o freio no bonde.





Vanderlei Luxemburgo se gaba do pensamento estratégico, do planejamento de médio e longo prazo, da filosofia e etc e tal. Mas o Flamengo de Luxemburgo não apresentou até agora a mínima organização tática. E qualquer estrategista sabe que sem tática não se cumpre estratégia alguma. Mesmo assim o Mengão sobrou no Carioca. Mas no momento em que a coisa fica séria, é inadmissível que optemos por iniciar justo agora a pressao pelo melhor futebol do mundo. Compraram a ideia do "professor" de que o Flamengo seria o novo Barça e estão decepcionados? Beleza, mas estão descontando essa frustração nos alvos errados.


Sim, concordo que jogar no Flamengo é diferente de tudo no mundo. É inclusive jogar sempre na pressão, mas essa pressão precisa vir da arquibancada bem no meio do jogo, na forma de vaias? Vivemos pedindo raça e o resultado tem vindo através da entrega e da raça de alguns jogadores. Tudo bem não estarmos satisfeitos e querermos mais. O que não está bem é nos deixar cegar pelo imediatismo e focarmos no "vilão errado" dessa saga. Enquanto nao tivermos reforços (zaga, lateral esquerda e ataque) não adianta vaiar Ronaldinho Gaúcho. Vamos focar no que está dando certo, aplaudir e cantar como só a Nação sabe fazer. O fim da invencibilidade vem bem a calhar e o placar desfavorável são tudo o que precisamos para mostrar que a união do grupo e a vontade de "ganhar tudo" consegue compensar mesmo que provisoriamente a falta desses reforços. Mas do jeito que está, os caras lá dentro de campo só vão conseguir fazer isso acontecer se colocarmos a Camisa 12 em campo. Quem vai?


Nota: Publicado originalmente no Magia Rubro Negra.



segunda-feira, 9 de maio de 2011

Revista Flamengo

Dia 9 de maio marca a chegada às bancas da Revista Flamengo número 8. Nessa edição, a cobertura completa da conquista invicta do Campeonato Carioca, um especial com Dida - ídolo do Galinho, entrevista com o Léo Moura e um senhor destaque para o meu site do coração o Magia Rubro-Negra.


Mas não para por aí! Junto com o Raphael Crespo, redator da Revista, conversei com o argentino gente boa Gonzalo Garcia, técnico da equipe de Basquete do Flamengo. O resultado está nesta mesma edição.



 


Clique nas páginas. ;o)


quarta-feira, 4 de maio de 2011

Estatuto do Idoso? Nesse caso, não trabalhamos!

Salve, salve, Nação Rubro Negra Campeã Invicta! Sim, ainda estou estou comemorando o Carioquinha que ganhamos com um dos braços amarrados às costas! Foi molezinha, não foi? Não jogamos nosso melhor futebol e os adversários tremeram mais ainda. Ficaram aturdidos, sem saber como proceder frente ao Mengão sem freio, sem lateral, sem atacante e sem zagueiro. Tudo fora da cartilha e, como fizemos nossa parte direitinho, a professora carimbou nossos corações com a 32ª estrelinha! Ninguém pode dizer que entrei agora nessa onda porque estou avisando desde o começo do ano: 2011 É TUDO NOSSO!!! Já foi a Copinha, já foi o Carioca do Basquete e já foram os dois turnos do Carioca. Todos incontestáveis! Isso sem falar de outras categorias. Tudo sem freio!


Eu posso comemorar à vontade! E vocês também, meus queridos! Já nossos heróis, não. Assim como eu queria o Carioquinha, quero também a Copa do Brasil e o foco agora deve se voltar ao Ceará. Mais uma vez devemos ignorar o estatuto do idoso e mandar o Vozim de volta para casa sem dó nem piedade começando hoje e terminando o massacre semana que vem. Dizem por aí que as tradicionais cautela edefensividade características do terceiro clube cearense a cruzar nosso caminho no ano da invencibilidade serão deixadas de lado contra o Mengão Sem Freio. Teoricamente, "ofensividade" seria a receita de Mancini & Cia para superar nossa zaga que, ainda que capenga, é a menos vazada do Rio e uma das melhores do Brasil (vai entender, mas é). Vamos pra cima do Vozim sem Léo Moura e sem David Braz que, suspenso, deve ser substituído pelo Angelim. Sem grandes novidades, Luxa deve repetir a escalação de Galhardo e Bottinelli, mantendo Renato recuado - o que, particularmente, acho que melhorou e muito o desempenho do próprio Renato e do resto da equipe. Vamos que vamos!


Em tempo: tenho cada vez mais nojo dos marginais que se utilizam do Manto Sagrado para promover barbáries cidade afora antes dos jogos ou com a desculpa da comemoração. São marginais sim. Esse tipo de gente não pode e não deve ser confundida com os reais e fiéis torcedores dO Mais Querido e devem sim ser punidos severamente. Nojo! Aos verdadeiros torcedores, minha eterna reverência: vocês fazem a festa mais linda do Mundo! E ainda temos muito o que comemorar este ano!


Nota: Publicado originalmente no Magia Rubro Negra.