sábado, 10 de setembro de 2011

A arte de torcer na adversidade

Antes de mais nada, tenho que me desculpar com todos vocês, e com o Jefferson também, pelo sumiço. Às vezes a vida não colabora com nossos planos e fica complicado cumprir alguns compromissos. Na verdade, poucas coisas justificam o não cumprimento de um compromisso, mas só o que posso fazer agora é tentar retomar a regularidade e seguir com a vida.

Nessas quase duas semanas de ausência, apenas vi os jogos. Não acompanhei matérias, bastidores, entrevistas, mesas-redondas, nada além dos jogos. E o que vi obviamente não foi nada animador. Foi doloroso, revoltante até. E não sei se há explicação para esse aproveitamento pífio de 3 pontos em 21 disputados. Mas faz me rir o adversário que dorme aliviado com esse prognóstico: com toda essa “tragédia” o rubro-negro está em quinto lugar, a sete pontos do líder em plena 22a. rodada. Nossa, que tragédia! Pensam eles que desistimos do título? Nem um pouco.

A situação não está fácil, nunca neguei. Mas quem achou que seria fácil? O tal Mar da Tranquilidade até existe, mas só os astronautas têm permissão para conhecê-lo. Enquanto isso por aqui, só dureza. Só pauleira. Para retomar o caminho do acerto, primeiro o time tem que retormar o brilho, o encantamento, a alegria de jogar. E é só nesse fundamento que nós aqui de fora podemos ajudar, ao não permitir o arrefecer da nossa vontade, da nossa torcida. Torcer com o time ganhando, invicto e tal, é mole. Torcer agora, na adversidade é que faz a diferença. Arte essa dominada com maestria pela Nação Rubro Negra, sem campanhas, sem promoções, sem a apelação títpica dos menores incapazes de mobilizar tal paixão.
Estava com saudades daqui... =D

Nota: Publicado originalmente no O Mais Querido.

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