Mesmo após a conquista invicta e antecipada do Campeonato Carioca poucos - além obviamente da Nação Rubro-Negra - levavam fé de que o Mengão faria uma boa campanha no Brasileirão. Frente aos demais clubes, nossos reforços pareciam duvidosos e muita gente apostou que seríamos o cavalo paraguaio da temporada. Chegamos ao fim do primeiro turno e, para a decepção ou desespero de muitos, estamos na disputa ponto a ponto pela liderança do Brasileirão. Na fotografia desta virada para o returno, como apenas uma derrota em 19 jogos, é nosso o melhor ataque (somos o único clube a ter 2 nomes na artilharia a marcarem mais de 8 gols) e o melhor saldo de gols.
Estamos felizes? Pela lógica, deveríamos estar mais felizes do que os torcedores de, no mínimo, 18 outros clubes brasileiros, mas de fato, exigentes como somos, a sensação geral é de insatisfação. E dá para condenar os insatisfeitos? Primeiro, porque queremos vitórias, queremos show, queremos evolução, a cada treino e a cada jogo e, segundo, porque se fizemos tudo isso com uma zaga capenga e um ataque de oficio desacreditado, o que poderíamos estar fazendo com um time (no todo) mais arrumado? Certamente estaríamos confeccionando faixas de “Hepta Invicto”.
No início do campeonato a comissão técnica estabeleceu a meta de 7 pontos a cada 3 jogos. Hoje estamos com mais de 10 pontos de defasagem e aparentemente a própria comissão técnica ainda não ligou sequer o sinal amarelo. Tivemos um pico de produtividade, entre a 12a. e a 15a. rodada para logo em seguida encarar a atual e pior sequência da campanha, com 3 pontos em 4 jogos. Em algum momento nestes últimos 4 jogos, nossa maior força se desfez: o toque de bola no meio de campo. Acho que seria simplificar demais assumir que esses últimos 4 adversários apenas adiantaram a marcação. Sim, é claro que houve mérito dos adversários, mas houve também muito demérito nosso.
Além dos 4 pontos cedidos para o Bahia e Atlético PR no início do turno, fazem falta agora os 2 pontos do empate infantil contra o Figueira. Também não dá para encerrar o turno e não falar das lambanças do Wellington, dos gols não feitos pelo Deivid, do redimento abaixo do esperado do Léo Moura e do excesso de cartões infantis que levamos e que nos desfalca com frequência. Como eu disse assim que cheguei neste espaço, acredito sim que o time está fechado, muito provavelmente até o fim do ano e eu estou fechada com eles. Sigo achando que temos que continuar a fazer a diferença aqui do lado de fora e confiar que o Luxemburgo vai colocar os interesses do Mengão acima de tudo, como tem que ser.
Em compensação também não posso deixar de falar da grata surpresa de ter um garoto como o Luiz Antonio encarando a responsabilidade sem titubear, da serenidade de Renato Abreu que muitos acreditavam que frequentaria mais o banco do que a titularidade mas que tornou-se indispensável para os esquemas do Luxa, do gigantismo de Junior Cesar, e – e óbvio - do retorno Jedi de Ronaldinho Gaúcho entortando marcadores por esse Brasil afora e decepcionando toda uma gama de experts em futebol que achavam que o dentuço chegaria apenas para vender camisa, cumprir tabela e encerrar a carreira.
O que espero do segundo turno? A mesma coisa que esperava do primeiro:
• Seriedade – a gente tenta ser humilde mas não consegue, já flamengava Bussunda. Mas em nenhum momento teve salto alto neste primeiro turno, nem dos jogadores, nem da comissão técnica. Deixaram a fanfarronice para a Nação e nossa parte estamos voltando a fazer.
• Raça – quero ver em campo o tempo todo o Flamengo que jogou contra o Santos, que não perdeu a cabeça com um placar adverso e manteve seu esquema de jogo. Raça para, se necessário, jogar com 10 contra um dos times “sensação” e não deixá-los marcar apesar da chuva de escanteios e bolas aéreas – teoricamente, nossa maior fraqueza.
• Compromentimento – ou alguém viu assuntos do Mengão fora das páginas de esportes nessa temporada?
• Não abusar da sorte – É a única "postura" (não achei palavra melhor) que precisa ser mudada. Não dá pra cumprir os três requisitos aqui de cima e não aproveitar as molezinhas que a sorte nos dá. Cada derrapada do atual lider tem sido acompanhada por uma derrapada nossa. Bora mudar isso?
Tenho plena ciência dos problemas que temos ainda a resolver e total confiança de que somos capazes de virar essa curva para a ascendente novamente. Há muito trabalho a ser feito e sabemos perfeitamente como fazê-lo. O resultado aparecerá muito em breve, podem apostar. E que a força esteja conosco.
Em tempo: Engrosso a corrente e a torcida pela pronta recuperação do Ricardo Gomes! Força aí, moço!
Estamos felizes? Pela lógica, deveríamos estar mais felizes do que os torcedores de, no mínimo, 18 outros clubes brasileiros, mas de fato, exigentes como somos, a sensação geral é de insatisfação. E dá para condenar os insatisfeitos? Primeiro, porque queremos vitórias, queremos show, queremos evolução, a cada treino e a cada jogo e, segundo, porque se fizemos tudo isso com uma zaga capenga e um ataque de oficio desacreditado, o que poderíamos estar fazendo com um time (no todo) mais arrumado? Certamente estaríamos confeccionando faixas de “Hepta Invicto”.
No início do campeonato a comissão técnica estabeleceu a meta de 7 pontos a cada 3 jogos. Hoje estamos com mais de 10 pontos de defasagem e aparentemente a própria comissão técnica ainda não ligou sequer o sinal amarelo. Tivemos um pico de produtividade, entre a 12a. e a 15a. rodada para logo em seguida encarar a atual e pior sequência da campanha, com 3 pontos em 4 jogos. Em algum momento nestes últimos 4 jogos, nossa maior força se desfez: o toque de bola no meio de campo. Acho que seria simplificar demais assumir que esses últimos 4 adversários apenas adiantaram a marcação. Sim, é claro que houve mérito dos adversários, mas houve também muito demérito nosso.
Além dos 4 pontos cedidos para o Bahia e Atlético PR no início do turno, fazem falta agora os 2 pontos do empate infantil contra o Figueira. Também não dá para encerrar o turno e não falar das lambanças do Wellington, dos gols não feitos pelo Deivid, do redimento abaixo do esperado do Léo Moura e do excesso de cartões infantis que levamos e que nos desfalca com frequência. Como eu disse assim que cheguei neste espaço, acredito sim que o time está fechado, muito provavelmente até o fim do ano e eu estou fechada com eles. Sigo achando que temos que continuar a fazer a diferença aqui do lado de fora e confiar que o Luxemburgo vai colocar os interesses do Mengão acima de tudo, como tem que ser.
Em compensação também não posso deixar de falar da grata surpresa de ter um garoto como o Luiz Antonio encarando a responsabilidade sem titubear, da serenidade de Renato Abreu que muitos acreditavam que frequentaria mais o banco do que a titularidade mas que tornou-se indispensável para os esquemas do Luxa, do gigantismo de Junior Cesar, e – e óbvio - do retorno Jedi de Ronaldinho Gaúcho entortando marcadores por esse Brasil afora e decepcionando toda uma gama de experts em futebol que achavam que o dentuço chegaria apenas para vender camisa, cumprir tabela e encerrar a carreira.
O que espero do segundo turno? A mesma coisa que esperava do primeiro:
• Seriedade – a gente tenta ser humilde mas não consegue, já flamengava Bussunda. Mas em nenhum momento teve salto alto neste primeiro turno, nem dos jogadores, nem da comissão técnica. Deixaram a fanfarronice para a Nação e nossa parte estamos voltando a fazer.
• Raça – quero ver em campo o tempo todo o Flamengo que jogou contra o Santos, que não perdeu a cabeça com um placar adverso e manteve seu esquema de jogo. Raça para, se necessário, jogar com 10 contra um dos times “sensação” e não deixá-los marcar apesar da chuva de escanteios e bolas aéreas – teoricamente, nossa maior fraqueza.
• Compromentimento – ou alguém viu assuntos do Mengão fora das páginas de esportes nessa temporada?
• Não abusar da sorte – É a única "postura" (não achei palavra melhor) que precisa ser mudada. Não dá pra cumprir os três requisitos aqui de cima e não aproveitar as molezinhas que a sorte nos dá. Cada derrapada do atual lider tem sido acompanhada por uma derrapada nossa. Bora mudar isso?
Tenho plena ciência dos problemas que temos ainda a resolver e total confiança de que somos capazes de virar essa curva para a ascendente novamente. Há muito trabalho a ser feito e sabemos perfeitamente como fazê-lo. O resultado aparecerá muito em breve, podem apostar. E que a força esteja conosco.
Em tempo: Engrosso a corrente e a torcida pela pronta recuperação do Ricardo Gomes! Força aí, moço!
Nota: Publicado originalmente no O Mais Querido.
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