terça-feira, 5 de julho de 2011

Pelo fim do futebol burocrata

Quiseram os deuses do futebol (ou o montador da tabela do Brasileirão) que, em menos de uma semana, passemos o rodo nos tricoletes, de lá e de cá. Começando pelos de lá, os sem memória e sem palavra do futebol brasileiro. Não preciso lembrar a vocês porque falo assim da bambizada, né? Lideraram o movimento de criação do Clube dos 13 e colideraram a organização da Copa União para renegarem a legalidade do campeonato pela conveniência de se auto-entitularem os primeiros pentacampeões brasileiros. Fosse eu nascida em uma realidade paralela onde, por algum capricho da natureza me faltasse a sanidade e, por algum tosco acaso do destino, não houvesse o Mengão e eu, louca, torcesse de um time assim, morreria de vergonha, além de desgosto obviamente.


Como felizarda rubro-negra que sou, de vida plena e muito orgulho da história do meu clube, só posso ter pena dessas infelizes almas que acham que esse timeco salto alto tem algo a acrescentar ao futebol brasileiro. São burocratas da bola que vencem suas partidas e constroem sua história sem arrebatar sequer o coração de seu mais insano e apaixonado torcedor. Que sentido tem viver assim?


Não tenho muito a acresentar sobre nossos adversários de hoje à noite. Pelo bem do verdadeiro e apaixonante futebol brasileiro, veremos o Mengão sagrar-se o condutor do bonde da crise do Morumbi. Há algumas semanas celebramos os 10 anos do Tricampeonato Carioca com o gol antológico de Petkovic. Assim, deixo vocês hoje com mais uma divina lembrança daquele 2001 abençoado: a vitória sobre a bambizada (com mais um gol do Pet quase igual àquele contra o vice) nas finais da Copa dos Campeões. Diziam lá os entendidos, que eles tinham um timaço. Sei...
















Fonte dos vídeos: FlaMuseu

Nota: Publicado originalmente no Magia Rubro Negra.

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