Não dá pra combinar com 35 milhões de apaixonados como devemos torcer. Não dá para tirar a paixão dessa equação e achar que todo mundo pensa igual. Mas não engulo aqueles que acham que quem pensa diferente é menos Flamengo por isso. Eu gostaria muito de concordar que tanta gritaria tem fundamento e que estamos no meio de uma crise sem precedentes na história do clube, mas muito de coração, não consigo enxergar nada disso. Três empates no returno do Carioquinha com a Taça Guanabara no bolso realmente não são resultados à altura da nossa folha salarial e muito menos da história do Flamengo em si. Mas ainda faltam peças no nosso quebra-cabeças e falta dinheiro. E se já estamos classificados para a Final, essa é a hora certa de fazer todos os experimentos necessários para melhorar estrategica e taticamente o time. O fato de não estar funcionando no momento não quer dizer que vai ser assim o ano inteiro. Pedir a cabeça do treinador e usar a força da Nação para minar o bom ambiente de trabalho de Gávea, para mim, nada mais é do que um certeiro tiro no pé.
A frase do @lenine_CRF resume bem o pensamento que eu gostaria que fosse adotado pela Nação:


Vamos manter a crítica, concordo, porque precisamos e porque é nosso papel, mas vamos mudar o tom e nos manter respeitados como conquistamos ao longo do tempo deste futebol centenário. Nenhuma outra torcida é capaz de interferir nos resultados como nós fazemos. Só não estamos sabendo o que fazer com nossa força. Na Física, potência é a grandeza que determina a rapidez com a qual uma certa quantidade de energia é transformada ou, mais simplesmente, é a rapidez com que o trabalho é realizado. Somos a Nação Rubro-Negra, uma potência incontestável no mundo e na história do futebol. Temos o poder da transformação.Mas não vai ser no berro displicente e inconsequente. Tem que ser com todo o amor que só o rubro-negro sabe ter e com muita inteligência. Vamos botar a cachola para funcionar, ok?
Nota: Publicado originalmente no Magia Rubro Negra.
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